Maqêdo | A próxima ausência

quarta-feira, julho 11, 2012 § 0

Uma espera torna-se obsoleta se seu motivo esquece-se de ressurgir. A dinâmica de uma máquina vê seu propósito se esvair.
Ele não está aqui, e com ele se foram os nós dos dedos, os cravos das rosas, a canela do arroz e até os pés do moleque. Seu desapego é cego, e sua presença despede-se sem voz. Quis eu que seu retorno me reanimasse, mas uma proximidade nunca pareceu tão distante.
Ele se foi.

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