Tenho medo de falar sozinho; esquecerem-me à beira de um vazio. Contemplo a verdade da retórica, e a hora não sou eu, embora o agora seja ela.
Se retorna, me contrai. Mas se vai, e não me acorda. Te quero e te espero, mas me guarda e só recorda.
Respondo a pergunta de si, mas do mi se esqueceu e não tocou. Deixou meu silêncio me cantar, e aprendi a falar a língua do um, que não dissemina nem se multiplica, apenas reproduz a lição da solidão que me ensina e não me esquece, nem me deixa e me apetece.
Cada parágrafo é o desejo de conhecer um novo um, mas não condiz, e o que se concretiza é a ausência da palavra trocada, uma confissão não raciocinada em que busco um reflexo no espelho da comunicação.
Sucinto, revelo meus desejos e te aguardo num amparo. Deixo meu enfoque apenas pela esperança do seu toque.
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MOURISMENT.
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