- Te amo como meu amigo, meu irmão, meu pai, meu filho... Mas sabes que deve ser feito.
- O sei bem. Mas amor nada tem a ver com isso. Não camufle a lama com flores. Seja homem, honre teu ato. Não perca a dignidade e o faça tão cedo possa.
- Abandone esse manto de amargura, meu irmão, que verá que é por amor que isto faço. É pelo amor que tanto sinto por ti que o faço olhando em teus olhos. Abrace-me. Encontre em meus braços o amor do fim.
O outro, então, caminha, de cabeça erguida, e o abraça.
Ele segura a cabeça do outro, conforme esse vai perdendo as forças aos poucos, caindo ao chão.
- Adeus, meu irmão.
Limpa sua adaga, guarda-a bem, e se vai.
Grave esse dia
Há 7 anos