Francisca a meu lado

quarta-feira, abril 18, 2012 § 0

Me dizem que não sou suficiente
E não sou, se não sei o rap

A responsabilidade que existe
Existe
E se fecha

Clausura

Meu tempo
Um tempo só meu (onde se foi?)

Quero ser
Quero viver
Não se fecha
Me diz

Onde se foi?

O fruto do ambiente em que se vive
Quero viver

Ninguém nos entende
Ninguém nos vê

O obséquio, aquele que não vou, não voltou

Onde está meu ambiente, para que nasça meu fruto?
São árvores secas
São bruxas
Pode voltar, por aquele, o obséquio?

Meu fruto se foi, caiu de maduro, e não estive lá para pegá-lo

Um sol pode vir a cair bem

Somos a planta
Somos as árvores
Somos as bruxas
E os príncipes
Em português, para que se entenda
Que se encontre
Que se encoste
E que não me deixe
Não me esqueça
Não, me ame

Os olhos
Não me esquecem
Não os esqueço

Nosso fruto

Fogem das vozes
Não se enjoa?
Só se repete, e me enjoa
Não se vão, por que?

Um sol pode vir a cair bem, só me repito,
Só me repetem, repitam comigo

Um sol pode vir a cair bem

Poderia ter-me ido
Vão me encontrar
Meu esconderijo

A espinha do movimento

Querem que os salve
Mas ninguém vem me salvar
Só me repito
E não salvo ninguém

Me avisam do que não sei
Nem quero saber
E tenho raiva de quem sabe

Vou virar a natureza

O cheiro da tinta é o quadro vivo

Sou a criança, que ficou
Não voltou
Essa é a resposta
Qual é a próxima pergunta?

What's this?

You are currently reading Francisca a meu lado at MOURISMENT.

meta

Todos os direitos reservados. Tecnologia do Blogger.