Geralmente Pessoas

domingo, outubro 08, 2006 § 0

Algumas vezes, na presença de alguma pessoa, eu começo a perceber como a pessoa é única. Começo a reparar em como a pessoa é rica de características, de sentimentos, de histórias... E começo a perceber que uma pessoa é algo realmente extraordinário.

Não uma dúzia de pessoas, não 300.000 pessoas, mas uma pessoa.

E é nisso onde eu me pergunto, "por que as pessoas generalizam tanto"? Por que raios as pessoas tratam a si mesmas de uma forma geral, descompromissadas, desinteressadas?

É um pecado que uma pessoa só fique feliz se vir que conhece 400, 600, 1000 pessoas.

É preciso que se veja as pessoas de forma única, porque é isso; cada pessoa é uma pessoa. É preciso que as pessoas entendam que uma pessoa significa muitas coisas, muitos sentimentos, muitos pensamentos. Uma única pessoa é um "englobamento" de N características, de N histórias, e de N sentimentos. E parece que as pessoas estão se limitando a se tratarem de forma geral, como números, como se todas essas coisas que uma pessoa carrega significassem nada; como se tudo o que elas representam são números.

E é esse tipo de pensamento, esse tipo de ação superficial, que cria esses individualismos que matam uma sociedade, e a própria pessoa, fazendo-a se fechar em si, acabando sozinha, sem se importar com ninguém, mas querendo a todos.

Só o que as pessoas precisam é começar a se tratar de forma especial, como se cada pessoa fosse a única pessoa. Porque, basicamente, é isso: cada pessoa é a única pessoa, a partir do momento em que sabemos que ela é única. Deu pra entender?

Só o que é preciso, é que as pessoas tratem as coisas de forma mais pessoal. Só isso.

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